O estresse pós-traumático é um tipo de transtorno de ansiedade que pode causar diversas consequências na vida de uma pessoa, interferindo nos relacionamentos, trabalho e estudos. Por isso, é importante procurar ajuda caso você detecte os sintomas em si mesmo ou em pessoas próximas.
Neste artigo, compilamos as principais informações sobre o distúrbio, incluindo sintomas, causas e tipos de tratamento. Assim, você terá em mãos tudo o que precisa saber para lidar com o quadro. Continue a leitura!
O transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) se trata de um distúrbio de ansiedade caracterizado por sintomas físicos, emocionais e psíquicos que são consequência de uma experiência violenta ou traumática. O acontecimento que desencadeia o transtorno costuma representar ameaça à vida do indivíduo ou de terceiros.
Assim, quando a pessoa se lembra do fato traumático, revive aquele momento como se o mesmo estivesse acontecendo novamente e acaba sentindo a sensação de dor e sofrimento que o agente estressor provocou. Esse tipo de recordação gera alterações neurofisiológicas e mentais.
Pesquisas desenvolvidas pela UNIFESP e outras universidades brasileiras em parceria com pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz, levantaram a hipótese de a causa do transtorno estar relacionada ao desequilíbrio nos níveis de cortisol ou na redução de 8% a 10% do córtex pré-frontal e do hipocampo.
Apesar de o medo ser uma reação normal do organismo, nesses casos, o estresse pós-traumático é capaz de causar um medo excessivo e constante que gera limitações na vida do indivíduo. Assim, é possível que ele deixe de realizar tarefas do dia a dia ou tenha receio de ficar sozinho, mesmo sem perigos aparentes.
É importante pontuar que é completamente normal ficar abalado após uma experiência traumática. No entanto, algumas pessoas vivenciam sentimentos e pensamentos perturbadores associados ao acontecimento e os mesmos persistem por meses ou anos. Nesses casos, é preciso ficar atento aos sintomas que podem indicar que algo não vai bem.
O Manual de Diagnóstico dos Distúrbios Mentais e o CID-10 (Classificação Internacional das Doenças) estabeleceram os critérios para o diagnóstico do distúrbio. O primeiro requisito é a identificação do agente estressor, ou seja, o evento traumático que representou ameaça à vida da pessoa ou de alguém próximo.
Em seguida, são analisados os sintomas que, por sua vez, devem estar presentes por pelo menos um mês. O psiquiatra deve fazer avaliações para descartar outras doenças orgânicas, como abuso de álcool, e outros transtornos psicológicos, como depressão e síndrome do pânico.
Por volta de 20% das pessoas que sofreram algum evento traumático desenvolvem o distúrbio. No entanto, é importante ressaltar que boa parte só busca ajuda alguns anos depois das primeiras crises. Entre os principais tipos de acontecimentos que podem gerar o transtorno, estão:
No geral, qualquer evento traumático pode desencadear o problema. Além disso, não necessariamente precisa ser algo que aconteceu com a pessoa em si, ou seja, ela pode ter presenciado um evento difícil com outros indivíduos ou ter sido informada sobre o mesmo (agressões ou sequestro, por exemplo).
Qualquer indivíduo exposto a algum tipo de trauma psicológico pode desenvolver o transtorno, mas um dado importante é que as mulheres são duas vezes mais atingidas do que os homens.
O tratamento do estresse pós-traumático visa ajudar o paciente a controlar o medo e a angústia, sendo capaz de lidar com os sintomas do distúrbio. É importante buscar orientação de profissionais como psiquiatras e psicólogos para que seja estruturado um plano de tratamento individual.
O mais comum é que sejam realizadas sessões de psicoterapia, principalmente por meio do método de terapia cognitivo comportamental. Além disso, em alguns casos pode ser necessário o uso de medicamentos antidepressivos, ansiolíticos ou outros tipos que aliviam os sintomas do transtorno.
Além das indicações de amigos e familiares, você pode contar com plataformas online para encontrar o seu psicólogo e começar o seu tratamento. Hoje em dia, é possível realizar sessões online ou presencialmente, o que facilita bastante o processo para muitas pessoas.
Independentemente do formato, o mais importante é não ignorar os sintomas e procurar ajuda o quanto antes para melhorar o bem-estar e a qualidade de vida!
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