Mindfulness. Planos de alimentação. Crossfit. Yoga. Trabalhar em pé. Saúde e bem-estar hoje em dia significam um fluxo constante de novos aplicativos, dispositivos conectados, modas alimentares, movimentos de estilo de vida e muito mais. Ter uma boa qualidade de vida se torna uma questão cada vez mais importante para o mundo.
O consumismo é o principal meio pelo qual as pessoas buscam alcançar esse ideal. As marcas que as pessoas notam, se envolvem e amam são aquelas que as ajudam a serem quem elas querem ser. Mas onde a saúde e o bem-estar se encaixam em tudo isso?
Para muitas pessoas, alcançar o melhor desempenho físico, mental e emocional é uma parte fundamental da auto-realização. Isso significa que elas são fundamentais para a maneira como sobrevivemos e buscamos significado em nossas vidas.
Desde 1 de janeiro de 2016, a publicação “Saúde em 2015: dos ODM aos ODS” estabelece prioridades para os países e a comunidade internacional para a conquista dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
O documento identifica os principais motores do progresso na saúde no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), da Organização das Nações Unidas (ONU).
Quase todos os ODS estão diretamente relacionados à saúde ou vão contribuir para a saúde de forma indireta. Um dos objetivos (ODS3) diz especificamente para “Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades”.
Uma das 13 metas é aprofundar os progressos feitos nos ODM e refletir um novo foco para doenças não transmissíveis e alcance da cobertura de saúde universal.
Embora os ODM de saúde tenham deixado de alcançar uma série de metas globais, os resultados no geral foram impressionantes. Os últimos 15 anos testemunharam grandes declínios na mortalidade infantil e materna, além do progresso na luta contra o HIV, a tuberculose e a malária nos países em desenvolvimento.
Entre os ingredientes-chave para o sucesso estão a duplicação do financiamento global para a saúde, a criação de novos mecanismos de financiamento e parcerias, bem como o papel fundamental da sociedade civil na luta contra doenças como HIV/Aids.
Para além dos objetivos determinados pelas organizações, existem milhares de outras tendências globais que se destacam como parte da busca por saúde e bem-estar. Segundo a pesquisa The Future of Betterment do TrendWatching, essas tendências são:
Recursos de aumento de saúde incorporados ao ambiente. O mundo da saúde e bem-estar está cheio de boas intenções. “Eu vou começar a correr este ano. Eu vou perder peso este mês. Amanhã, vou meditar para me tornar uma pessoa mais equilibrada.”
O problema é que boas intenções são difíceis de manter. Não há nada de novo nisso. Mas agora, as pessoas também são afetados por uma crescente conscientização dos impactos tóxicos de seu meio ambiente e do estilo de vida que estimulam. Pense em poluição do ar, noites sem sono, fast foods, o estresse do deslocamento diário e muito mais.
O resultado? As pessoas esperam que as marcas incorporem tecnologias inovadoras de melhorias de saúde no ambiente ao seu redor. Essas iniciativas devem ajudar a compensar os danos à saúde e ao bem-estar ou até mesmo produzir efeitos completamente novos e positivos para a saúde (geralmente com esforço zero).
A era da individualização dos tratamentos de saúde. O consumismo digital aumentou as expectativas de ofertas totalmente individualizadas. Veja o recente sucesso da Spotify com as Descobertas da Semana (Weekly Playlist), uma seleção musical personalizada que muitos usuários dizem ter uma compreensão incomum do seu gosto musical.
Enquanto isso, os mesmos consumidores sabem que, quando se trata de saúde, a personalização do DNA de tratamentos, conselhos dietéticos, regimes de condicionamento físico e muito mais está no horizonte.
A consequência? As expectativas criadas on-line estão convergindo com as criadas pelas novas tecnologias em saúde para impulsionar a demanda por produtos, serviços e experiências em saúde e bem-estar personalizados em torno do indivíduo.
Realidades virtuais para melhorias reais (físicas, cognitivas, emocionais). A realidade virtual finalmente se tornou real para milhões de consumidores graças à primeira geração de dispositivos domésticos: o Samsung Gear VR, o Oculus Rift, o HTC Vive, o PlayStation VR e muito mais. Um vislumbre da integração desta tecnologia?
Em novembro de 2015, o New York Times fez uma parceria com o Google em um filme de realidade virtual e distribuiu 1 milhão de headsets com o Google Cardboard VR.
As tecnologias digitais sempre estiveram intimamente relacionadas aos sonhos de auto-atualização. Mas muitos consumidores aprenderam com a experiência que mais pulseiras, dispositivos de rastreamento e objetos inteligentes não são sempre a resposta para uma saúde melhor.
Agora, esses consumidores vão procurar a realidade virtual para oferecer uma nova e mais ampla visão do bem-estar. Sim, isso significa aptidão física. Mas também: bem-estar emocional, desempenho cognitivo e crescimento pessoal.
Feedback instantâneo e em tempo real sobre impactos na saúde e bem-estar. O movimento de aplicativos de quantificação ensinou milhões de consumidores a absorver novos fluxos de informações sobre saúde e ajustar seu comportamento de acordo. “Quanto ando todos os dias? Quanto eu durmo? O que estou comendo?”
Sim, a auto-quantificação tem limites que muitos estão agora procurando ultrapassar. Mas estabeleceu uma verdade poderosa: uma boa informação pode desempenhar um papel crucial em um dos mais importantes problemas de saúde e bem-estar de todos. Isto é, a motivação para fazer a coisa certa (seja parar o que você está fazendo ou fazer mais).
Agora, as expectativas criadas por essa verdade estão convergindo com expectativas mais amplas de que o mundo físico ao nosso redor deve ser mais informativo e responsivo, tudo em tempo real. Em outras palavras, mais parecido com o mundo digital.
Junte tudo isso e você terá expectativas crescentes de feedback em tempo real, acionável e informativo sobre os impactos de saúde e bem-estar dos comportamentos diários, desde banhos de sol até desempenhos na academia.
Novas formas inovadoras e sem interrupções de acesso aos serviços de saúde. O diagnóstico distribuído se trata de usar novos canais inovadores e novos contextos de clientes para estar no lugar certo e no momento certo. Mas o que é a omnipresença contextual quando aplicada à saúde e bem-estar?
Se trata de superar as expectativas crescentes de que os serviços, processos, testes e tratamentos tradicionais de saúde são acessíveis através de novos canais inovadores. Isso significa que os diagnósticos serão cada vez mais disponibilizados via smartphone e transporte público.
Jogue fora seu pensamento ultrapassado e abrace a diversidade pós-demográfica. Chegou a hora de abandonar o pensamento antigo sobre quem vai querer envolver-se com os produtos, serviços e experiências de saúde e bem-estar e abraçar uma realidade totalmente diversa, fragmentada e até mesmo caótica.
Isso é uma realidade em uma área de consumo onde os homens são os que mais adotam a ioga e as mulheres estão adotando o levantamento de peso. Em que as pessoas mais velhas definem a mania fitness mais recente. Em que marcas inteligentes ajudam os funcionários na transição de um gênero para outro. Sim, um grande desafio. Mas isso significa uma enorme oportunidade para as empresas acertarem.
Segundo pesquisa global da Buck Consultants sobre tendências de saúde e bem-estar no trabalho, o número de empresas com uma estratégia global para promoção da saúde passou de 34% em 2008 para 56% em 2014 e 69% em 2015.
Tratar o bem-estar dos colaboradores como prioridade tornou-se a direção da gestão de Recursos Humanos. Existem diversos motivos que levam uma empresa a investir no bem-estar do colaborador como norte de sua cultura organizacional.
Entre eles: promoção de uma melhora no desempenho, disposição e comprometimento do colaborador, contribuição com a atração e retenção de talentos, promoção da missão, visão e valores da organização e redução de custos.
Afinal, saúde debilitada e altos níveis de estresse são exemplos de fatores que elevam índices de absenteísmo, reduzem a produtividade e aumentam o turnover, podendo afetar diretamente a saúde financeira de uma empresa. A chave para conquistar o engajamento do colaborador é desenvolver uma cultura forte de bem-estar.
Isso significa valorizá-lo como o patrimônio mais importante da empresa e promover ações que comprovem esse valor. Para tanto, é necessário sair do básico de preocupar-se apenas com ginástica laboral, gestão de conflitos e oferta de benefícios em saúde.
É preciso acompanhar as tendências globais e garantir que sua empresa tenha uma estratégia assertiva para promover saúde e bem-estar para seu quadro de colaboradores.
Em uma escala global, as empresas estão mais comprometidas em promover a saúde e bem-estar do colaborador. E fazem isso por meio de diversos programas e ações, tais como:
Segundo pesquisa da Gympass, as empresas estão mudando seus esforços e as top 10 futuras ações de programas de saúde e bem-estar englobam:
Incentivar o cuidado da saúde mental e física no ambiente de trabalho é tão fundamental quanto na vida pessoal. Quer inserir algumas dessas práticas na sua empresa? Venha conhecer a Vittude Corporate e se conectar com psicólogos para gerar ações benéficas no seu local de trabalho.
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