Recentemente foi divulgado na internet um vídeo no qual o CEO do UBER, Travis Kalanick, responde bastante irritado a um motorista que se queixava das políticas da empresa. Em declaração logo depois, explicando-se sobre a discussão e seu comportamento, o CEO se desculpou e afirmou que “precisava mudar como líder e crescer”, necessitando de ajuda. O psicólogo americano Daniel Goleman, da Universidade de Harvard, respondeu em artigo a respeito do caso que o CEO não precisava crescer, mas desenvolver sua Inteligência Emocional
A Inteligência Emocional vem sendo estudada pelos psicólogos desde os anos 90, tendo Goleman como um dos seus principais pesquisadores. Diversos livros foram publicados a respeito, mostrando como a Inteligência Emocional (ou sua falta) repercute na vida das pessoas, isto é, como afeta os relacionamentos, a saúde e, cada vez mais, como é seu impacto na carreira profissional. O conceito não se relaciona ao QI ou inteligência cognitiva. Ele está ligado ao autoconhecimento emocional, habilidades interpessoais e modo de lidar com os sentimentos. Elementos que são inatos mas podem ser desenvolvidos ao longo da vida. Pessoas com alto grau de IE geralmente se destacam nos relacionamentos e na área profissional. Ela são socialmente equilibradas. Se comunicam de maneira direta e assertiva sem serem violentas. Sentem-se bem consigo mesmas, são autoconfiantes e se adaptam bem às tensões.
O conceito de Inteligência Emocional se relaciona a 5 domínios principais:
Portanto, ouvir um feedback negativo percebendo as emoções e motivações do outro, identificar quando a raiva irrompe e saber controlá-la, conseguir argumentar a uma crítica negativa de modo assertivo e não violento são características de alto grau de Inteligência Emocional. Assim, incluir uma dose de IE para uma boa liderança são recomendações de Goleman ao CEO, pois certamente influenciam no desempenho como líder.
É comum ter algumas capacidades relacionadas a IE desenvolvidas, enquanto outras precisam ser trabalhadas. O acompanhamento por psicólogo auxilia na identificação e desenvolvimento das áreas que podem ser melhoradas. O primeiro passo, no entanto, é a autoconsciência. Para isso a terapia pode ajudar. Conhecer a si mesmo, estar familiarizado com seus próprios pensamentos, sentimentos e entender como funcionam é fundamental para o desenvolvimento da Inteligência Emocional.
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Marcelo Fameli Gonçalves é psicólogo, psicoterapeuta e supervisor clínico. É parceiro da Vittude. É psicoterapeuta colaborador do AMBORDER Ambulatório dos Transtornos de Personalidade da Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo. É especialista em Psicoterapia Psicodinâmica dos Transtornos de Personalidade Borderline pela Escola Paulista de Medicina – UNIFESP.
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