A Vittude compreende que, por mais que o estigma relacionado à saúde mental, e consequentemente à psicoterapia, esteja sendo paulatinamente desconstruído, as consequências para as empresas da ausência de práticas efetivas nessa área evidenciam a urgência de ações afirmativas.
De acordo com a OMS, a depressão é a doença mais impactante e subdiagnosticada do mundo. No Brasil, a organização estima que uma a cada cinco pessoas sofra de algum transtorno mental, além de ser o primeiro no ranking de casos de ansiedade.
Apesar de resultar em muitos casos de presenteísmo e turnover (segundo a OMS, no Brasil, problemas relacionados à saúde mental são a terceira causa de afastamento de trabalhadores), a maioria dos colaboradores brasileiros não se ausenta do trabalho quando sofre episódios depressivos.
Todavia, suas habilidades cognitivas (como capacidade de tomar decisões, de concentração e de memória) são comprometidas, resultando em trabalhadores aproximadamente sete vezes menos funcionais, em 94% dos casos.
A London School of Economics estima que as empresas brasileiras perdem, anualmente, em decorrência do adoecimento psicológico de seus colaboradores, 325 bilhões de reais em produtividade.
Uma pesquisa realizada pela Harvard Business Review constatou que a maioria das pessoas que se identificou com algum dos sintomas característicos de transtornos mentais (como “No ano passado, por pelo menos duas semanas, você se sentiu triste, perturbado ou perdeu o interesse ou o prazer na maioria das atividades?”), nunca discutiu tais indícios no trabalho.
Por outro lado, quando conversas sobre saúde mental ocorriam, majoritariamente eram descritas como contraproducentes.
Menos da metade dos entrevistados considera que suas respectivas empresas priorizavam a saúde mental, enquanto um número ainda menor respondeu que vê seus superiores como defensores dessa pauta.
Além disso, a pesquisa enfatiza que o bem estar psicológico é a próxima fronteira a ser ultrapassada para um ambiente de trabalho diversificado e inclusivo.
Grupos minoritários (como LGBTQ+ e mulheres) têm maior propensão a experienciar tais sintomas, enquanto metade dos indivíduos latinos e negros entrevistados havia deixado um emprego por razões relacionadas à saúde mental.
De acordo com a McKinsey & Company, nos próximos 15 anos, a plena implementação da Inteligência Artificial resultará em novas demandas organizacionais para as empresas. Em função da crescente automação de funções, capacidades propriamente humanas se tornarão ainda mais valiosas e necessárias.
Em decorrência da automatização e, portanto, declínio de funções que exigem apenas habilidades cognitivas básicas e pouca convivência com outros, grande parte das atividades das organizações (e de seu êxito) passará a depender das competências socioemocionais de seus colaboradores.
Além disso, em sua publicação, a McKinsey & Company defende que a colaboração entre membros de diversos setores, com ferramentas e raciocínios distintos, será fundamental para a resolução dinâmica e íntegra de problemas complexos.
Entre 2016 e 2030, a procura por colaboradores com habilidades sociais e emocionais bem estruturadas, capacitados para lidar com questionamentos ou aprendizados surpreendentes e frequentes, aumentará em 26% nos Estados Unidos e em 22% na Europa.
No início de 2019, a revista Forbes publicou uma lista de soft skills que caracterizou como vitais para o sucesso empresarial no futuro. Entre eles, a competência de acatar, de forma criativa, mudanças constantes por meio de um “growth mindset” e outras competências diretamente relacionadas à inteligência emocional, como habilidades comunicativas e de liderança.
Cada vez mais, funcionários precisarão lidar com transformações intensas de forma eficiente, além de desenvolver a capacidade de aprender constantemente, tornando essencial a prática da auto-análise e a compreensão sobre a forma como entendemos o mundo, os outros e nós mesmos.
Além de atacar problemas tipicamente associados à saúde mental (transtornos mentais e seus sintomas, implicações psicológicas de eventos traumatizantes ou problemas pessoais), a prática da psicoterapia comprovadamente impulsiona habilidades essenciais para o desenvolvimento profissional e, consequentemente, impacta de maneira positiva os resultados de empresas.
Um estudo da Universidade de Oxford comprovou que trabalhadores felizes são mais produtivos, eficazes e eficientes. O desenvolvimento de habilidades relacionadas à inteligência emocional (como autoridade, resiliência, empatia e autoconfiança), concretiza-se em maior e melhor engajamento dos colaboradores, principalmente de lideranças.
O autoconhecimento, proporcionado pela escuta qualificada e ativa de um profissional, resulta em funcionários mais aptos a assumirem novos desafios e responsabilidades.
Algumas consequências objetivas da adoção de práticas voltadas para a saúde mental são: a melhoria da imagem da empresa (converte-se em employer branding, essencial para adquirir talentos com baixo custo, de acordo com o LinkedIn), o desenvolvimento de líderes mais eficientes e a redução dos índices de afastamento e turnover.
Indicativos da extrema importância da psicoterapia nas empresas, tais resultados complementam a ampliação de produtividade e capacidade: no que diz respeito a esses fatores, uma publicação da The Lancet Psychiatry afirma que a cada 1 dólar investido em programas de saúde mental, 4 dólares são retornados.
A falta de clareza por parte do senso comum sobre a relevância do quesito psicológico para o trabalho ainda faz com que a esfera mental seja praticamente negligenciada no mundo corporativo. Entretanto, é de suma importância que os gestores reconheçam o potencial e a urgência de atuação na área da saúde mental dentro das organizações.
Tendo tais fatores em vista, a Vittude visa a atender tais necessidades de forma conveniente, segura e efetiva.
Nosso propósito é difundir a prática da psicoterapia como método de desenvolvimento pessoal e profissional, por meio de parcerias com organizações de diversos setores.
Terapia para todo mundo. Vamos juntos? Plataformas como a Vittude Corporate oferecem uma boa oportunidade para que sua empresa comece a investir em saúde mental e melhore o bem-estar do seu ambiente corporativo. O que acha? Dê uma olhada no nosso site e confira todas as possibilidades oferecidas!
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